A prática regular de exercícios físicos traz vários benefícios a seus
praticantes e com o desempenho esportivo de alto que vem sendo
desenvolvido na era moderna também há sintomas que vem preocupando a
comunidade cientifica e treinadores, pois atletas estão cada vez mais
usando inadequadamente técnicas de treinos para uma rápida performance
e com intervalos de treinos cada dia menores e consequentemente
deixando de haver uma sinergia entre a recuperação dos batimentos
cardíacos e o inicio dos treinos. O corpo do atleta precisa de
treinamento para uma boa performance, mas também é de suma importância que este corpo tenha um repouso adequando para não causar fadiga e estafa mental.
O excesso diário de exercícios, tanto em atletas como também
simplesmente em praticantes de academias de ginástica é uma consequência
tanto da procura de alta performance como apenas da estética
corporal a qualquer preço. Esta síndrome chamada de overtraining é um
estágio atingido após uma sequência de exercícios realizados de forma
ininterrupta ou exagerado. O overtraining é um estágio precedente a síndrome de Burnout,
pois esta é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de
esgotamento físico e mental intenso e aquela ainda há uma motivação
intensa para a prática do exercício físico.
O principal sintoma de overtraining é a queda persistente do
desempenho, mesmo depois de um treinamento leve ou descanso total, pois
o corpo ainda apresentará alguns sintomas causados pela não recuperação
entre os treinos, como:
- Fadiga crônica
- Dores musculares
- Alterações no estado de humor
- Entre outros
Portanto, o overtraining ainda não é de fácil detecção, pois
normalmente os atletas ou praticantes de exercício físico atribuem
estes sintomas apenas a um cansaço normal e não percebe as alterações
hormonais, fisiológicas, imunológicas e psicológicas.
As alterações hormonais podem ocorrer nos níveis sérticos de corticol
e testosterona, essa presente principalmente em atletas do sexo
feminino e a primeira causada pelo estresse físico e emocional podendo
causar sérios riscos a saúde física, como:
- Sensação de tontura
- Desmaios
- Hematomas
- Sangramento excessivo
- Infecções pela baixa imunidade
Nos parâmetros fisiológicos, temos a mudança da pressão arterial, com
um leve aumento no repouso, frequência cardíaca em determinados
exercícios, temperatura corporal elevada, portanto todas estas
alterações são em pequenas quantidades, por isso a dificuldade de
diagnóstico, mas baixando o sistema imunológico do atleta.
Para a avaliação dos estressores psicossociais nos atletas, esses
devem ser acompanhados sempre por um profissional qualificado em
problemas e causas psicológicas, pois fatores emocionais contribuem para
o desenvolvimento desta síndrome cada vez mais presente na vida do
atleta, por causa de conflitos com treinadores, uma grande carga de
competições e a busca constante pela alta performance. Os psicólogos do esporte e do exercício físico, buscam sempre avaliar e detectar os seguintes estados de:
- Humor
- Fadiga mental
- Ansiedade
- Raiva
- Confusão mental
Por isso, os treinados e atletas, devem sempre ter treinamentos
adequados para cada indivíduo, trabalhando sempre com profissionais
qualificados para funções especificas, nas áreas física, tática e
emocional, pois este último fator conscientizará o atleta a respeitar os
limites de seu corpo e de sua mente e buscará apenas obter o resultado
através de um adequado treinamento.
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