quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dieta de temperos termogênicos: A Pimenta, o Gengibre, a Canela e o Chá Verde.



Dieta de temperos termogênicos: como fazer, benefícios. A pimenta, o gengibre, a canela e o chá verde podem lhe ajudar a perder peso rapidamente. 

Emagrecer não é uma tarefa fácil. Porém, com muita força de vontade e uma combinação que leva exercícios físicos e um cardápio saudável é possível conseguir chegar ao peso ideal. Para lhe auxiliar nessa luta diária contra a balança adicione alimentos termogênicos na dieta, como por exemplo, canela, gengibre e a semente de mostarda. Esses itens auxiliam no aumento na queima de gordura, pois aceleram o metabolismo. Mas, para surtir efeito é preciso ingeri-los diariamente. 

Pimenta: Esse tempero presente em pratos típicos da região Norte do Brasil pode acelerar em até 20% o gasto de energia corporal. No entanto, seu consumo deve ser de até 3 gramas por dia, pois o seu excesso pode prejudicar o estômago. Se você sofrer de hemorroida, úlcera, gastrite ou problemas gástricos ele é a pimenta é contraindicada. O consumo na versão natural e não na versão industrializada. 

Canela: A canela vai muito bem com doces. Mas no caso de uma dieta o bom mesmo é beber o chá do pau de canela. O pó pode ser adicionado no café ou sobre o iogurte desnatado. Essa delícia também cai muito bem junto com frutas como banana e maçã. Ela pode ser consumida à vontade e acelera o metabolismo e ajuda na queima de gordura. 

Gengibre: O gengibre é muito usado em uma receita tradicional de festa junina: o quentão. Essa raiz é tão eficiente para a queima de gordura quanto a pimenta, porque aumenta o gasto energético e ainda melhora a digestão. Ralado ou fatiado, pode ser adicionado a sopas, saladas, sucos ou até ingerido puro. Também pode ser consumido à vontade. 

Semente de mostarda: Também deve ser utilizada em sua forma natural. Para não ter problemas estomacais use apenas duas bolinhas por dia. Esse item é uma ótima opção para temperar carnes, sopas, risotos e saladas. 

Outras dicas: Três xícaras de chá verde por dia (de manhã, antes do almoço e do jantar), vinagre de maçã na salada, pó de guaraná nos sucos e água gelada antes das refeições também ajudam no aceleramento do metabolismo. O consumo dos termogênicos deve ser realizado de preferência durante o dia, quando o corpo está mais ativo. Alguns possuem grandes doses de cafeína e por isso podem atrapalhar o sono se ingeridos à noite.

Fonte: Lembretes da Nutricionista (Por Isis Moreira)

Qualidade de Vida começa no Intestino



terça-feira, 17 de julho de 2012

Brasileiros identificam proteína que protege neurônios contra Alzheimer

Substância chamada STI1 tem papel importante na formação da memória.
Mecanismo pode levar a um novo tipo de tratamento no futuro. 


Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo.


 Pesquisadores brasileiros descobriram a ação de uma proteína que serve como proteção aos neurônios contra o avanço do mal de Alzheimer. Os cientistas acreditam que essa substância possa ser usada em algum tratamento futuro contra a doença, que é cada vez mais comum entre idosos e atinge principalmente a memória.


"Identificamos uma ação benéfica que pode vir a se tornar um tratamento", afirma Pedro Hirata, um dos autores do estudo, publicado na revista científica "Journal of Neurochemistry".

Hirata é ligado ao Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, e faz intercâmbio na Universidade Western, no Canadá, onde trabalha sob orientação do também brasileiro Marco Prado.

Na pesquisa, o grupo descreveu as interações químicas de uma proteína chamada STI1. Ela é uma das responsáveis por ligar o neurônio a outras substâncias que ficam na superfície dele – por isso, a STI1 recebe o nome de "ligante".

Em cima dos neurônios, também fica uma proteína chamada príon, que funciona como um receptor de substâncias do ambiente externo. Os ligantes fazem a comunicação entre o príon e o neurônio. Essa interação é responsável por vários processos que ocorrem nas células, desde o próprio desenvolvimento delas até a formação de um neurônio funcional.

Há vários tipos de ligantes, e cada um provoca um efeito diferente. Em um trabalho recente, a mesma equipe havia mostrado que, se essa interação for feita por uma toxina capaz de atingir o sistema nervoso, os neurônios perdem a comunicação entre si e acabam morrendo. Agora, nessa pesquisa mais recente, os cientistas descobriram que a proteína STI1 protege os neurônios e tem um papel importante na formação da memória.

A ideia de um tratamento futuro, que ainda precisa ser desenvolvido em laboratório, seria usar a STI1 para blindar os neurônios. Além da proteção natural, essa proteína ainda ocuparia os espaços de ligação, dificultando a interação da toxina com as células.

"Esperamos conseguir esses dois efeitos com a proteína STI1", aponta Hirata.

Fonte:  www.g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/07/brasileiros-identificam-proteina-que-protege-neuronios-contra-alzheimer.html

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Elixir de inhame

O inhame é um tubérculo saboroso e muito versátil para usos culinários. Além disso, é extremamente saudável e um dos alimentos com efeitos medicinais mais eficientes que se conhece. Confira, a seguir, o que relata a escritora e jornalista Sonia Hirsch na publicação Inhame, sobre as propriedades desse rico vegetal:

O inhame limpa o sangue - Faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis.

Fortalece o sistema imunológico - Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios...

Evita malária, dengue, febre amarela - A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença antes que ele se espalhe pelo corpo. Aldeias inteiras morreram de malária depois que as roças de inhame foram substituídas por outros plantios.

É mais poderoso que a batata - E tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada. Inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos, hormônios vegetais, importantes na menopausa e após.

Medicinal é o pequeno, cabeludo - Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês).

Suas folhas parecem com as da taioba - É da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também serve para comer, cozida ou refogada. Às vezes pica muito, como a taioba.

Emplastro de inhame puxa tudo - Furúnculos, quistos sebáceos, unhas encravadas, verrugas, espinhas insistentes, farpas ou cacos de vidro que entram nas mãos ou nos pés. Desinflama cicatrizes, elimina o sangue pisado de contusões, abcessos e tumores. Pode ser usado imediatamente após fraturas ou queimaduras para evitar inchaço e dor, e também em processos inflamatórios de hemorróidas, apendicites, artrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites, eczemas. Em caso de tumor no seio ou em outros lugares junto à pele é ótimo usar o emplastro de inhame durante uma semana antes de operar, pois ele vai aumentar esse tumor atraindo toda substância semelhante que houver no interior do corpo e evitar outros tumores. Serve ainda para baixar febres.

Fonte:  Inhame - Publicação de Sonia Hirsch, jornalista, escritora, editora da Correcotia www.correcotia.com

sábado, 30 de junho de 2012

Ritalina, usos e abusos

O remédio para hiperativos ganha
adeptos entre executivos, estudantes
e moças que querem emagrecer

Anna Paula Buchalla


Utilizado em larga escala nos Estados Unidos, o remédio Ritalina experimenta um aumento de consumo surpreendente no Brasil. O número de prescrições do medicamento, um estimulante para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, mais que dobrou nos últimos dois anos. Só neste ano, estima-se que será vendido 1 milhão de caixas de Ritalina, fabricado pelo laboratório Novartis. A principal razão desse aumento é o fato de que o diagnóstico do distúrbio se tornou mais comum. Antes considerado um mal predominantemente infantil, a hiperatividade passou a ser detectada também em muitos adultos. Além disso, há quem use o medicamento simplesmente para se manter desperto durante longas jornadas de trabalho ou estudo. E, como acontece com boa parte dos remédios da família das anfetaminas, a Ritalina entrou na ilegalidade. Jovens em busca de euforia química e meninas ávidas por emagrecer estão usando o remédio sem dispor de receita médica. 

Caracterizada por quadros de agitação, impulsividade e dificuldade de concentração, a hiperatividade, nos últimos dez anos, ganhou maior atenção de médicos, psicólogos e pedagogos – principalmente porque se passou a creditar ao distúrbio boa parte dos casos de mau desempenho escolar. Dispor de um remédio como a Ritalina é um avanço inegável. Mas o "sossega leão" tem um lado perverso: o dos excessos. Pais acusam escolas de rotular suas crianças de hiperativas indiscriminadamente, antes mesmo de obter um diagnóstico médico. Tudo porque os professores, segundo esses pais, não teriam paciência, nem disposição, para controlar crianças irrequietas – mas não necessariamente com desequilíbrio na química cerebral – na sala de aula. Tais escolas, por sua vez, alegam que seus professores são suficientemente treinados para identificar o problema. Há que levar em conta, ainda, que pais impacientes andam utilizando o diagnóstico de hiperatividade como desculpa para entupir seus filhos de remédio e mantê-los, dessa forma, sossegados. Tanto é assim que o medicamento foi batizado de "droga da obediência". "É freqüente que os pais peçam aos médicos que aumentem a dose de Ritalina ou não a interrompam durante as férias", diz a psicóloga carioca Marise Corrêa Netto. 

A hiperatividade infantil costuma aparecer entre os 3 e os 5 anos. O distúrbio é três vezes mais comum em meninos. Pesquisas feitas nos Estados Unidos mostraram que até um terço dos garotos em idade escolar naquele país usa Ritalina, embora muitos deles não precisem. Um estudo recente da Universidade Estadual de Campinas revelou que, de um grupo de crianças diagnosticadas com hiperatividade, 23% não exibiam problemas de aprendizado. Ou seja, provavelmente estavam sendo tratadas de um distúrbio do qual não sofriam. Vários educadores acreditam que se rotulam muitas crianças de hiperativas só porque elas são bagunceiras. "É preciso tomar muito cuidado com a medicalização da educação", diz a psicanalista carioca Christiane Vilhena, especialista em desenvolvimento infantil. 

Enquanto a polêmica segue no universo infantil, a Ritalina vai conquistando de maneira silenciosa adeptos nas universidades. Pressionados por provas, exames e trabalhos de faculdade, estudantes estão trocando o tradicional café com cigarro pelo remédio. A Ritalina, nesses casos, teria o objetivo de melhorar a concentração e diminuir o cansaço. Seria uma espécie de anabolizante para o cérebro, que conseguiria assim acumular mais informação em menos tempo. Um levantamento feito na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, mostrou que um em cada cinco estudantes da instituição já havia experimentado a Ritalina com esse único propósito. No mercado de trabalho, ela também entrou para o cardápio: executivos passaram a procurar no medicamento uma forma de suportar batentes que costumam ultrapassar dez horas.
Um dos aspectos mais preocupantes do uso da Ritalina é o recreacional. Alguns adolescentes trituram as drágeas e cheiram o pó. Outros diluem o comprimido em água, para injetá-lo na veia. Essas injeções, no entanto, podem causar complicações sérias. Pequenos pedaços da pílula podem obstruir vasos sanguíneos e levar a distúrbios pulmonares e cardiovasculares graves. Por último, há garotas que lançam mão do remédio para emagrecer – um dos efeitos colaterais da Ritalina, descrito na bula. 

A Ritalina, nome comercial do metilfenidato, foi lançada em 1956. O efeito paradoxal do remédio é que, embora seja um estimulante, em doses muito precisas ele acaba por acalmar seus usuários, ao torná-los mais concentrados – daí seu uso em crianças hiperativas. O mecanismo de ação da Ritalina ainda não foi completamente desvendado. Recentemente, com o auxílio de um exame de última geração, a tomografia por emissão de pósitrons, pesquisadores conseguiram identificar um aumento nos níveis de dopamina em homens saudáveis que tomavam o remédio. A dopamina é uma substância produzida no cérebro, associada à sensação de bem-estar, euforia e estado de alerta.

 
Fonte: //veja.abril.com.br/271004/p_068.html

sábado, 23 de junho de 2012

O consumo excessivo de proteína na dieta pode causar insuficiência renal em indivíduos saudáveis?


O impacto do consumo excessivo de proteína alimentar na doença renal tem sido estudado há muitos anos, mas ainda não há evidências suficientes que comprovem que a alta ingestão de proteína possa causar danos renais em indivíduos saudáveis, e que, portanto, possuem um funcionamento normal dos rins. 

Um indivíduo adulto com peso normal deve ingerir 0,8 g de proteína por kg de peso corpóreo ao dia, ou 10 a 35% do valor calórico total da dieta sob a forma de proteína. Diversos estudos já mostraram que a alimentação do brasileiro tem proporção de proteínas mais alta do que o recomendado.

Algumas explicações para a possível relação entre alta ingestão de proteína e dano renal são de que, como os rins eliminam os produtos do metabolismo da proteína (como uréia, amônia, dentre outros resíduos nitrogenados), seu consumo elevado pode aumentar a taxa de filtração glomerular, causando aumento da pressão dentro dos glomérulos. Isso pode fazer com que a função renal seja prejudicada progressivamente. Além disso, também pode haver sobrecarga do fígado, por ser o órgão responsável pela metabolização de aminoácidos.

Apesar disso, alguns autores acreditam que essas alterações ocorridas na função renal devidas ao elevado consumo de proteína são adaptações fisiológicas normais do organismo humano, certamente que dentro de um limite da capacidade renal. Um bom exemplo é o que acontece com as gestantes, que precisam aumentar sua ingestão calórica total, com conseqüente aumento da proteína alimentar, e como conseqüência aumentam em 65% a taxa de filtração glomerular. Nem por isso elas estão em risco para desenvolverem doença renal.

Mas é importante lembrar que, mesmo não havendo comprovações científicas de danos renais com a ingestão elevada de proteína, podem ocorrer outros problemas. Por exemplo, quando há excesso de proteína na circulação sangüínea, esse nutriente será degradado e depois armazenado na forma de gordura, contribuindo para o desenvolvimento da aterosclerose e doenças cardíacas. Além disso, uma alimentação com altas concentrações de proteínas limita a ingestão de outros nutrientes essenciais, necessários para o organismo humano suprir a quantidade energética diária, pois, na maioria das vezes, a dieta deixa de ter variedade de alimentos. Outro agravante é que o consumo em excesso de proteína causa amento da excreção de cálcio e, portanto, diminui a utilização desse mineral.

Portanto, estudos em longo prazo precisam ser realizados para verificar essa relação, mas, até o momento, não é necessária a restrição na ingestão de proteína em indivíduos saudáveis. Já para indivíduos que têm a função renal debilitada, uma dieta restrita no consumo de proteína pode ser benéfica.


Fonte: NutriTotal.